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Faculdade de Comunicação inicia parceria com o Tribunal Regional do Trabalho

  • Publicado: Terça, 22 de Agosto de 2017, 15h42

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A Faculdade de Comunicação recebeu, no dia 16 de agosto, os alunos participantes do Projeto “Elo da Solidariedade Acadêmica em prol da Infância e da Adolescência”, que visa auxiliar o desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa é um desdobramento do Projeto “Padrinho-Cidadão”, que foi criado pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho (Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região). O projeto auxilia crianças e jovens de 7 a 21 anos e busca estimular a prática esportiva, as atividades lúdicas e, principalmente, o estudo. Com isso, a iniciativa visa à redução do trabalho infantil e ao controle do índice de violência na região.

Visita - Os estudantes atendidos pelo projeto fizeram um tour pelas dependências da Faculdade de Comunicação, quando conheceram os Projeto de extensão Rádio Web UFPA, Oficina de Criação, Jornal Primeiras Linhas, além de salas de aula, estúdios e laboratórios de informática. Emi Silva, participante há 4 meses, explica que, apesar do pouco tempo de vivência no projeto, as atividades proporcionadas são importantes para o seu futuro. “Já fomos conhecer vários lugares, mas aqui, na Faculdade de Comunicação, tem um sabor especial. Eu quero fazer meu curso (Jornalismo) aqui, então essa visita está sendo muito importante pra mim”, concluiu.

Evento ­- Ocorrido no auditório do Instituto de Letras e Comunicação (ILC), o encontro marcou o início da parceria entre a Faculdade de Comunicação e o Projeto Padrinho Cidadão. Na ocasião, foi realizada a palestra “Vamos Pensar sobre Mídia?”, que teve como foco explicar aos alunos o que é comunicação, o que fazem os profissionais da área; entender os desdobramentos do campo midiático e, principalmente, promover um debate crítico sobre uso e consumo de mídia.

A diretora da Facom, professora doutora Rosane Steinbrenner, destacou a importância de promover eventos que discutam o uso de mídia e sobre como seu discurso está presente na vida das pessoas. Além disso, a professora ressaltou o preocupante momento no qual a mídia está inserida e a importância da discussão com as esferas da sociedade: “Muitos daqueles que acabam reproduzindo e multiplicando a circulação, potencializando a velocidade e o volume do que circula diariamente nas mídias, o fazem sem pensar, no automático, sem reflexão. E aí mora um grande perigo nos dias de hoje: de acabarmos reproduzindo aquilo que devemos combater: justamente o preconceito, as discriminações, as intolerâncias. E, na verdade, esse é um papel fundamental de todos nós, isso cabe a todos nós. E como Faculdade de Comunicação, é nosso papel ajudar também a provocar esse debate e essa reflexão.”

A desembargadora Maria Zuíla Dutra mostrou-se satisfeita com os resultados proporcionados pelo debate sobre o uso da mídia. “A discussão de hoje promoveu nos alunos novas perspectivas, levando-os a vislumbrar a possibilidade de um futuro melhor, por meio das diversas experiências e realidades que lhes foram repassadas, possibilitando, ainda, a descoberta de novos talentos profissionais e a percepção de que a busca de conhecimento é um caminho seguro para romper com o ciclo da pobreza em que estão inseridos. O papel da mídia é fundamental na construção dessa corrente de solidariedade, sobretudo porque a criminalização dos jovens deve ser repensada, considerando que a proteção ‘integral e absoluta’ das crianças e adolescentes é responsabilidade de todos (pais, Estado e sociedade)”, reitera.

Parceria - Segundo a diretora da faculdade, o evento que marcou o início da parceria foi o primeiro de muitos: “A ideia é um encontro por mês, para tentar explicar a esses jovens, o que fazem os profissionais que nós formamos, jornalistas e publicitários, e sobre esse campo e potencial mercado de trabalho”.

Maria Zuíla Dutra vislumbra resultados positivos na parceria. “Foram plantadas muitas sementes de ensinamentos e de estímulo, sobretudo porque os profissionais da Facom transmitiram paixão pelo que fazem. E isso é muito importante na fase e na condição de vida dos alunos do nosso projeto. Acredito, firmemente, que a educação é o caminho seguro para a mudança que se faz necessária, na vida deles e em toda a sociedade”, finaliza.

Texto e fotos: Divulgação  Facom/UFPA

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