Ir direto para menu de acessibilidade.

Seletor idioma

ptenes

Opções de acessibilidade

Página inicial > Ultimas Notícias > Coordenadores apontam necessidade de ajustar legislação para melhor incorporar os campi da UFPA
Início do conteúdo da página

Coordenadores apontam necessidade de ajustar legislação para melhor incorporar os campi da UFPA

  • Publicado: Sexta, 19 de Outubro de 2018, 16h26

Forum de Coordenadores Foto Alexandre de Moraes 11

Eles são verdadeiras universidades. Os onze campi da Universidade Federal do Pará (UFPA), localizados fora de Belém, têm crescido e se tornado estruturas cada vez mais importantes e complexas. Eles ofertam vários cursos de graduação - incluindo alguns que só existem neles, de pós-graduação e realizam projetos de pesquisa e extensão. Além disso, o “interior do Pará” agora possui Núcleos e Institutos de Ensino e Pesquisa e até Museus e Hospitais. Mas esse crescimento torna importante ajustar a “legislação” da Universidade.

É o que aponta os coordenadores de campi que se reuniram no XXXII Fórum de Coordenadores, realizado no Campus de Salinópolis, de 17 a 19 de outubro. Entre várias mesas e debates, os dirigentes refletiram sobre como “organizar” essa estrutura em crescimento e articular as suas subunidades de maneira que possam funcionar e atender à sociedade da melhor forma possível.

Forum de Coordenadores Foto Alexandre de Moraes 2“Esse fórum se fortalece como espaço institucional de gestão e de geração de conhecimento. Me sinto muito orgulhosa por ver os campi audaciosamente propondo alterações importantes e necessárias para alinhar o que fazemos com a legislação. Esse é, portanto, um marco histórico”, comemora Maria Ivonete Coutinho da Silva, que é coordenadora do Campus de Altamira e também do Fórum de Coordenadores. 

Mudança para municípios e pessoas - O vice-reitor, Gilmar Pereira da Silva, ressaltou a importância e o crescimento da UFPA fora de Belém, uma história que mudou municípios e a vida de milhares de pessoas no Pará. “Esse projeto de interiorização que começou brava e ousadamente há mais de 30 anos, agora caminha para a criação de novas universidades. Mas, de fato e de direito, esses campi já são universidades”, aponta

Forum de Coordenadores Foto Alexandre de Moraes 9Ele também reafirma que nenhum lugar aonde a UFPA chega continuou o mesmo após a implantação dessas unidades. “Os campi são universidades que têm um papel único para o desenvolvimento de cada lugar onde estão, mas, principalmente, que permitiram a milhares de jovens o acesso à educação superior e a realização de sonhos. Sonhos de cursar o ensino superior, de ser o que se deseja e de ter uma vida melhor.”

Entre a lei e a realidade - Com o apoio de relatos técnicos sobre gestão de pessoas, orçamento, administração e planejamento, quem administra os campi de Abaetetuba, Ananindeua, Altamira, Bragança, Breves, Cametá, Capanema, Castanhal, Salinópolis, Soure e Tucuruí aponta que é preciso que a estrutura dos campi seja prevista nos documentos que regem o funcionamento da UFPA, como o Regimento Geral e o Estatuto da Instituição.

“A proposta é criar, agora, uma comissão que vai pontuar essas discrepâncias e estudar essa nossa ‘legislação’ para, então, apontar o que precisa ser ajustado e também levantar as informações necessárias para essas mudanças”, aponta Maria Ivonete Coutinho da Silva, coordenadora do fórum.

Forum de Coordenadores Foto Alexandre de Moraes 8Para quem pensa que a mudança não terá impacto direto na vida das pessoas, os gestores indicam que a forma como estão organizados internamente têm relação direta com o orçamento que recebem, com a organização das atividades de pesquisa e extensão, com a estrutura e oferta dos cursos de graduação e pós-graduação e até mesmo com o número de “cadeiras” que os campi podem ocupar nos conselhos superiores da UFPA, que são as instâncias que decidem os rumos da universidade.

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPA para os próximos anos aponta os projetos de criação das universidades: do Xingu (UFX), a partir de Altamira; do nordeste paraense (UFNEPA), a partir de Bragança; e da Amazônia Tocantina (UFAT), a partir dos campi de Abaetetuba e Cametá, mas outros projetos continuam em debate na Instituição.

Texto: Glauce Monteiro – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre de Moraes

registrado em:
Fim do conteúdo da página