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Teatro Universitário Cláudio Barradas recebe espetáculo "Relicário Amazônico"

  • Publicado: Quinta, 21 de Novembro de 2019, 17h05

Foto Marivaldo Pascoal 36

A Escola de Teatro e Dança (ETDUFPA), do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio dos discentes do Curso Básico de Balé Clássico, realiza sua Prática de Montagem, no período de 20 a 24 de novembro, às 19h, no Teatro Universitário Cláudio Barradas (TUCB), do espetáculo de balé "Relicário Amazônico", coordenado pela professora Ana Cristina Cardoso.

A história começa com um grande brilho no céu, que poucos sabiam se tratar do reflexo de Jacy, a protetora de toda a floresta — uma moça de cabelos negros e compridos, que adorava falar com as árvores. Ela foi criada pelos deuses para iluminar a escuridão da noite, enquanto Guaracy, o Sol, era um rapaz encantador, dono de um charme sem igual, que, ao despertar com a luz irradiante de Jacy, se apaixonou por ela.

Foto Marivaldo Pascoal 48A apresentação contará com a participação de sete turmas do curso básico de Balé Clássico, em dez atos. O espetáculo é aberto a todos, com ingressos no valor de R$ 10,00 inteira e R$5,00 meia. O Teatro Universitário Cláudio Barradas fica na rua Jerônimo Pimentel, 546, esquina com a travessa D. Romualdo de Seixas, no bairro Umarizal, em Belém.

Relicário Amazônico - Todas as noites, antes de voltar para casa, Jacy sentava- se à beira do rio para conversar com suas amigas Vitórias-Régias, pois elas sempre tinham novidades a lhe contar — disseram-lhe que o Uirapuru, cantor da floresta, contou para toda a tribo das Icamiabas que ele iria casar-se com Jacy.

Foto Marivaldo Pascoal 19O guerreiro, tentando dar uma de esperto, tratou logo de pedir a tribo que o ajudasse com aquele artefato de cerâmica que elas faziam, — o Muiraquitã, para dar-lhe sorte às suas investidas. O Boto e a Mãe d´água não gostaram da mentira que o tal garanhão contara: os dois amigos, no intuito de esconder a amiga, deram-lhe um susto, e Jacy caiu na água, ficando toda ensopada — e a moça pôs-se a chorar.

Jacy então ouviu um assovio e foi em direção ao som — era Dona Matinta, brincando de esconde-esconde, que ora estava em um lugar, ora noutro — até que a moça, já cansada de tanto procurá-la, resolveu descansar ao pé de uma árvore, quando avistou um homem de beleza encantadora: era Guaracy, o Sol, que deveria ser despertado para um lindo amanhecer, mas muitos não sabiam que aquela moça se transformaria em Lua. Dona de uma luz inebriante, faz despertá-lo de um sono longo, acontecendo, assim, um grande eclipse de amor, porém os dois não queriam distanciar-se, pois o encanto entre eles se quebraria e o dia amanheceria, já que ela era a dona da noite; e ele, do dia — esperavam ansiosos pela próxima alvorada.

Texto: Divulgação ETDUFPA/ICA/UFPA
Fotos: Marivaldo Pascoal

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