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Dermatologista do Hospital Barros Barreto orienta sobre a proteção solar em meio à pandemia e ao verão amazônico

  • Publicado: Sexta, 03 de Julho de 2020, 11h40

proteção solar

O mês de julho traz uma época muito aguardada pelos paraenses todos os anos: o verão amazônico. Mesmo em meio à pandemia de covid-19 e a algumas viagens adiadas, as temperaturas estão subindo cada vez mais, e é necessário atentar-se para os cuidados com a pele no decorrer das tarefas cotidianas, uma vez que a exposição ao sol continua. Confira algumas dicas da dermatologista Deborah Unger, do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), para proteger a pele neste verão. 

A médica afirma que, mesmo com a máscara, é importante passar o protetor solar em toda a face, e isso não afeta a eficácia da dela. É fundamental também passar o protetor solar no corpo e evitar a exposição em excesso. “Como moramos num país tropical e nossa região é bastante ensolarada, mesmo no isolamento social, as pessoas acabam se expondo ao sol, por isso devemos reaplicar o protetor a cada 2 ou 3 horas, principalmente se há muita transpiração”, explica Deborah Unger. 

Outras orientações do Serviço de dermatologia do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) são sobre o uso de produtos de beleza que contêm fator de proteção e como usar o protetor solar em tempos de pandemia, quando o uso de máscaras se tornou regra. De acordo com a equipe, independentemente do uso do acessório, o protetor solar deve ser aplicado uniformemente na face toda, e os produtos de skincare, como bases líquidas e bb creams, podem ser utilizados se tiverem fator de proteção igual ou acima a FPS 30 e forem aplicados no rosto todo. 

“É necessário usar o protetor solar em todas as áreas descobertas, como o colo, braços, orelhas, pescoço e no couro cabeludo, no caso de pessoas calvas. Existem roupas que são vendidas em lojas específicas que têm fator de proteção solar . Na impossibilidade de adquiri-las, o tecido mais adequado é o algodão. No caso de trabalhadores que têm a necessidade de se expor mais ainda ao sol, em especial trabalhadores da área rural e da construção civil, é ideal usar protetor solar constantemente e vestir roupas de mangas compridas e chapéus”, orienta a dermatologista.

Câncer de pele - Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o principal fator de risco para o câncer de pele é a exposição solar excessiva, o que explica a enorme incidência do câncer não melanoma em homens e mulheres no Brasil. Além disso, outros problemas de saúde podem surgir, como queimaduras, fotodermatoses, acne, cloasma, lúpus, urticária solar, vitiligo e aceleração do envelhecimento cutâneo. Crianças e idosos são os mais suscetíveis à desidratação e têm a pele mais sensível, sendo importante evitarem a exposição no horário entre 10h da manhã e 15h da tarde. 

Serviço - No HUJBB, o Serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Pará participa das campanhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) contra o câncer de pele há pelo menos 15 anos, e no mutirão de 2019, atendeu a mais de 300 pessoas, diagnosticando 70 casos de câncer de pele. Os atendimentos são feitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para pacientes referenciados pela Secretaria de Saúde do Município. 

Sobre a Ebserh - Vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) atua na gestão de hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

A empresa, criada em dezembro de 2011, administra atualmente 40 hospitais e é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh. O Complexo Hospitalar da UFPA integra a Rede Ebserh desde outubro de 2015.

Texto: Giullia Moreira e Paola Caracciolo - Ascom do Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh
Foto: Reprodução Google

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