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Nos 405 de Belém, descubra como conhecer um pouco mais da história da cidade por meio de seus patrimônios

  • Publicado: Terça, 12 de Janeiro de 2021, 07h00

aniversário Belém

Conhecida como uma cidade que possui uma grande diversidade cultural que encanta não somente os paraenses, mas o resto do Brasil e do mundo, Belém completa 405 anos de fundação nesta terça-feira, 12 de janeiro.  São mais de quatro séculos de história, legado e tradição que merecem ser celebrados e a UFPA te convida a conhecer mais sobre a história da cidade por meio do seu patrimônio cultural, material e imaterial.

A cidade de Belém é única na Amazônia, no que diz respeito ao seu legado cultural e histórico. Sua fundação acompanhou e teve um papel importante durante o período Colonial, Imperial e Republicano. Porém, a importância da cidade se conta desde antes da chegada dos portugueses, pois já havia a presença indígena no território.

"Podemos dizer que existem várias Belém, a portuguesa, do período Colonial, que é representada pelo Forte do Castelo, as igrejas da Cidade Velha e do bairro da Campina, e pelo Palácio dos governadores, que atualmente é o Museu do Estado do Pará, construído no séc. XVIII. Mas também, uma Belém que possui nuances de uma cidade italiana, em função da presença do Arquiteto italiano Antônio Landi na cidade que construiu o palácio dos Governadores, fachadas de igrejas e casas de particulares. Posteriormente, Belém tem uma face francesa, no período da belle époque, final do século XIX, quando houve uma reforma urbana da cidade, onde ocorreu a arborização e plantação das mangueiras.

Mas antes de todas essas influências, Belém é uma cidade indígena caracterizado por vários patrimônios imateriais. E, para falar sobre sua formação, é preciso entender sobre a importância da influência dessa cultura. "Antes da chegada dos portugueses, a região era habitada por indígenas, e isso está presente na nossa cultura alimentar, como a mandioca e seus derivados, no tucupi, no açaí, e também nas manifestações culturais, na música, como o carimbó", explica.

Para Maria Goretti Tavares, a cidade, como um todo, é um imenso patrimônio que deve ser valorizado. Patrimônio este que pode ser natural e cultural, caracterizado pela chuva e calor de todos os dias, e localização na entrada da floresta; material, representado nos prédios históricos; e imaterial, identificado em suas produções culturais, festas e cultura alimentar.

Espaços históricos - Existem na cidade diversos espaços que contém elementos importantes e que marcaram a formação de Belém. Alguns desses espaços estão fechados para visitação devido a pandemia ou reformas, mas são ótimas opções de passeio para quando a situação normalizar e as visitas forem liberadas.

Dentre os prédios que estão fechados mas podem ser visitados posteriormente estão: o Museu de Arte de Belém (MAB), dentro do Palácio Antônio Lemos; o Museu de Arte do Pará (MEP); Museu do Cirio de Belém; e o Museu Emílio Goeldi.

Para visitar e conhecer Belém - Os interessados em saber mais sobre o patrimônio histórico e cultural de Belém, têm também a opção de visitar alguns espaços e museus que oferecem a possibilidade de conhecer sobre a criação da cidade. Muitos desses espaços estão com o funcionamento limitado, outros estão realizando as visitas de forma virtual.

Alguns dos locais que estão disponíveis para visitação são: o Teatro da Paz, que está em funcionamento tanto de forma virtual, como presencial; o Forte do Castelo, onde também funciona o Museu do Encontro; o Museu de Arte Sacra de Belém, localizado na Igreja Santo Alexandre; e o Jardim Zoobotânico da Amazônia, localizado no Bosque Rodrigues Alves.

"Visitando esses lugares a população passa a conhecer a história, a cultura e a geografia da cidade. E com isso ela passa a valorizar, a defender o patrimônio e ter uma nova perspectiva sobre Belém. Esse conhecimento do patrimônio é importante para a própria cidadania. O cidadão passa a saber o porquê da sua história, o porquê da importância da manutenção desses prédios e o que esses espaços contam", garante Maria Goretti Tavares.

Texto: Maiza Santos - Assessoria de Comunicação da UFPA
Arte: Mkt Ascom

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