Estudantes do Campus de Soure promovem ação sobre água potável em escola quilombola de Salvaterra
Jogo da roleta, tabuleiro, jogo da velha, cartazes didáticos, boliche feito com garrafas PET, todos esses materiais foram utilizados por alunos do curso de Ciências Biológicas do Campus Universitário da UFPA Marajó-Soure, na última terça-feira, dia 23, para orientar alunos da Escola Municipal Sebastião de Assis Gonçalves, na comunidade quilombola de Caldeirão, no munícipio de Salvaterra. A atividade faz parte do Projeto de extensão “Ações para a preservação da água potável em municípios da Costa Leste da Ilha do Marajó”, coordenado pela professora Fernanda Biancalana.
Por meio de atividades lúdicas, o programa tem o objetivo de fazer com que as crianças envolvidas sejam multiplicadoras da ideia de preservação da água e que elas levem o conhecimento adquirido para os seus familiares. O projeto conta com a colaboração de 17 voluntários, que são discentes do Campus de Soure.
Preservação da água potável - De acordo com a professora Fernanda Biancalana, o projeto “visa à preservação da água potável na ilha do Marajó, para evitar contaminação e desperdício. Então, a gente faz um trabalho de conscientização nas escolas e nas comunidades, visando à preservação deste bem tão precioso”, afirmou.
Para a diretora da Escola Municipal Sebastião de Assis Gonçalves, professora Leodina Salvador, o projeto consegue despertar nos alunos o interesse em conhecer o tema trabalhado. “Eles se prendem ao conteúdo e aprendem, de forma lúdica, que é muito importante preservar a água que utilizamos todos os dias”, disse.
Diversão que educa - Para o estudante Lucas Penha, de 10 anos, a experiência foi divertida. “A gente aprendeu com vários jogos sobre os cuidados que devemos ter com a água e que devemos evitar o desperdício”, declarou o estudante. Em vigor desde 2015, as ações do projeto já passaram por escolas municipais de Soure e de Salvaterra.
Responsável por preparar a escola para receber as visitas das ações do projeto, a professora Camila Aragão, ex-aluna do Campus de Soure, lembra a importância de se compartilhar conhecimento. “A escola é muito receptiva e os alunos também, logo todas as ideias, que somam e trazem conhecimento para incentivar o desenvolvimento dos alunos, são bem-vindas”, avaliou Camila.
Para a estudante de Ciências Biológicas Karem Maués, voluntária do programa há dois anos, essas ações também promovem a vivência de experiências imprescindíveis para o futuro profissional dos graduandos. “A gente aprende mais do que ensina, e a extensão nos dá a oportunidade de sair da Universidade, entrar em uma escola e perder o nervosismo. Então nos tornamos mais aptos a sermos professores”, afirmou a discente.
Texto e fotos: Giovane Silva – Assessoria de Comunicação do Campus Universitário da UFPA Marajó-Soure
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