Professor e bolsistas da UFPA promovem oficina com objetos matemáticos em escola estadual

Estudantes da Escola Estadual Temistocles de Araújo, no bairro Marambaia, em Belém, tiveram um aprendizado matemático diferente no dia 7 de maio. Eles receberam na sala de aula a oficina “Geometria Analítica e Objetos Matemáticos: uma viagem adorável sobre as superfícies, retas e planos”, ministrada pelo professor Márcio Lima do Nascimento, da Faculdade de Matemática da UFPA, com o apoio dos bolsistas Felipe Neves e Alessandro Silva.

Na ocasião, alunos do 3º Ano do Ensino Médio da escola puderam ver e fazer objetos geométricos que antes ilustravam apenas as folhas dos cadernos. A ação prática faz parte do Projeto de Extensão PIBEX/UFPA: “Jogos, objetos matemáticos e criatividade em escolas de Ensino Médio”, que promove apresentação dos objetos matemáticos para professores e alunos, além de colaborar com as atividades escolares por meio da aplicação lúdica dos objetos e o conteúdo da disciplina.

“Esse projeto não é uma exposição de Matemática somente, ele visa interferir no momento em que o aluno está estudando. E esses alunos estão estudando geometria analítica, que é um assunto que cai no Enem. Então, nós combinamos com o professor deles, Junior Brito, e fomos com um monte de objetos concretos, vídeos, e eles tiveram que colocar a mão na massa: cortar, colar, fazer alguns objetos”, avalia positivamente o coordenador do projeto, professor Márcio Nascimento.

O professor de matemática dos alunos, Junior Brito, aprovou a iniciativa e afirma que unir o lúdico ao conteúdo teórico e resolução de exercícios ajuda no aprendizado do aluno.

“Foi muito bom. Os alunos gostaram, comentaram, perguntaram quando vai ter novamente. A iniciativa ajuda porque é uma metodologia diferente. A Matemática é uma disciplina que as pessoas têm 'medo', mas quando se faz um trabalho diferente, cria o interesse do aluno. E quando o aluno fala que algo é legal, já consegue prender a atenção, é válido!”, afirmou o professor Junior Brito.  

Os estudantes aprovaram a metodologia de ensino. “Gostei bastante, achei bem legal a forma como explicaram Matemática pra gente, foi bem fácil de entender, com exemplos, e nós mesmos fizemos, dá pra ter outra visão. Vai ajudar no Enem!”, afirmou Bruna Beatriz, de 16 anos.

Já a aluna Fernanda Borges, de 17 anos, conta que depois da oficina, a Geometria ficou mais fácil. “Achei bem interessante, gosto de Matemática. A forma como ele ensinou sobre as formas geométricas foi diferente, eu não sabia porque eram aquelas fórmulas e depois que aprendi ficou bem mais fácil”, conta a adolescente, que vai tentar vestibular para o curso de Engenharia da Computação.