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Unidade de Reabilitação do Bettina Ferro discute espasticidade na paralisia cerebral

  • Publicado: Segunda, 19 de Agosto de 2019, 15h08

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Representantes da Unidade de Reabilitação do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS) participaram, no dia 17 de agosto, de um ciclo de palestras e estudos de casos sobre “Espasticidade na paralisia cerebral (PC)”. A realização foi do Projeto Rizo Movement, desenvolvido no Centro Especializado de Reabilitação de Teresina, no Piauí, o qual promove a troca de informações com profissionais de saúde e familiares de pacientes com PC. O evento contou com a participação do neurocirurgião e coordenador do projeto, Francisco Alencar, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), ministrando o tema “Paralisia cerebral e opções terapêuticas”.

Espasticidade é o endurecimento da musculatura que, em geral, meninos e meninas com PC são acometidos. “Criança com musculatura endurecida é uma musculatura que precisa ser tratada. Normalmente, pacientes de paralisia cerebral desenvolvem espasticidade, chega até 80% deles, então o número é muito grande. Baseado na estimativa de que 20 mil crianças nascem no Brasil com paralisia cerebral, fazendo cálculo simples, estimamos que 16 mil crianças novas têm espasticidade. Então, com esse trabalho realizado há 16 anos em Teresina, é que queremos levar para outras cidades a troca de experiências, com a proposta de divulgar que existe, sim, tratamento para espasticidade”, enfatizou o neurocirurgião.

espasticidade1No evento, Francisco Alencar pontuou todas as formas de tratamento possíveis, no momento, para garantir aos pacientes com espasticidade cerebral melhor qualidade de vida. Para isso, contou com a participação de outros profissionais da Rizo Movement: o fisioterapeuta Leonardo Raphael, que proferiu a palestra “Fisioterapia neurofuncional na espasticidade”; o  neurologista Josione Rego, com o tema “Monitorização neurofisiológica intraoperatória; a fisioterapeuta Ana Patrícia Petillho, com a temática “Fisioterapia neurofuncional de paciente submetido à rizotomia dorsal seletiva”; e finalizou com a terapeuta ocupacional Leylane Rylzer, com o tema “Terapia ocupacional na espasticidade”. A partir das 14h, a programação foi dedicada a estudos de caso e contou com a participação do ortopedista da Unidade de Reabilitação do Bettina Ferro, Amaury Francês.

Para Andréa Moreira Brito, do município de Uruará, no sudoeste do Pará, o evento é sinal de esperança de melhor qualidade de vida de seu filho, Francisco Helder, de 3 anos. “Ver uma criança que chegou a um centro de reabilitação com rigidez na musculatura, sem poder andar, e depois de um tempo de tratamento começar a andar, nos emociona muito. No meu município, contamos somente com clínico geral e lá tem uma demanda grande de crianças em cima da cama já atrofiadas, por falta de acesso ao tratamento, o que é lamentável. Então, com o meu filho tendo essa oportunidade de estar aqui, a esperança de melhoras para ele é muito grande”, declarou.

espasticidadeNa expectativa de ver o funcionamento integral da Unidade de Reabilitação do Bettina, a representante da unidade, Rosilene Reis, disse que a Rizo Movement só tem a contribuir com a instituição hospitalar, sobretudo, ao permitir aos pacientes o diagnóstico precoce, para garantir o acesso imediato ao tratamento e, assim, ter um bom desenvolvimento na vida adulta. “Com isso, esperamos desse evento criar novos fluxos para que esses pacientes tenham possibilidades de acesso a todo o tratamento de que precisam”, concluiu.

Sobre a Ebserh - Vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) atua na gestão de hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

A empresa, criada em dezembro de 2011, administra atualmente 40 hospitais e é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no País, incluindo as não filiadas à Ebserh. O Complexo Hospitalar da UFPA integra a Rede Ebserh desde outubro de 2015.

Texto e fotos: Edna Nunes – Ascom do Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh  

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