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Trabalho de Grupo de Pesquisa do Campus Ananindeua é premiado na ABM Week

  • Publicado: Quinta, 10 de Outubro de 2019, 18h34

Equipe premiada Campus Ananindeua

O Grupo de Pesquisa em Materiais Compósitos da Faculdade de Engenharia de Materiais do campus de Ananindeua (Femat/UFPA) teve pesquisa premiada na ABM Week/2019. O trabalho foi produzido por Alisson Rios e Verônica Scarpini, Coordenadores do grupo e professores da Femat, junto com os alunos Miriane Alexandrino e Rodolfo Lima e do professor do Instituto Militar de Engenharia (IME), Sérgio Monteiro. O trabalho "Determinação das propriedades em tração de compósitos de matriz poliéster reforçados com fibras de bagaço de cana-de-açúcar de diferentes intervalos de diâmetros" foi reconhecido na categoria materiais cerâmicos, compósitos e poliméricos.

A ABM Week é promovida pela Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração e é considerado o maior evento técnico-científico da América Latina na área. A quinta edição ocorreu de 1º a 3 de outubro, na cidade de São Paulo, com a missão de promover o intercâmbio tecnológico e o desenvolvimento industrial. A UFPA levou 30 trabalhos para apresentação e ficou no quinto lugar do ranking da ABM Week, entre as 78 Instituições de Ensino Superior que participaram da programação.

Trabalho premiado - O objetivo do trabalho "Determinação das propriedades em tração de compósitos de matriz poliéster reforçados com fibras de bagaço de cana-de-açúcar de diferentes intervalos de diâmetros" foi caracterizar e determinar as propriedades de compósitos de matriz polimérica, reforçados com fibras de bagaço de cana-de-açúcar, para o desenvolvimento de placas para blindagem multicamadas.

Equipe premiada Campus Ananindeua 1

Na pesquisa, foram estudadas as propriedades térmicas, mecânicas e físicas da fibra e dos compósitos e foram feitos diversos testes de resistência deste material, como tração, flexão e até mesmo impacto balístico. Além disso, a utilização das fibras de cana teve um caráter ambiental, pois um destino sustentável pode ser dado a esse resíduo.

“Essa conquista projeta a UFPA e o Grupo de Pesquisa em Materiais Compósitos do campus de Ananindeua em um cenário nacional e internacional, corroborando para a divulgação dos trabalhos e estimulando os alunos a desenvolverem pesquisa de excelência”, afirma a professora Verônica Scarpini.

As fibras utilizadas para a experimentação foram obtidas em estabelecimentos comerciais e feiras.Já os experimentos de impacto balístico foram realizados no Centro de Avaliações do Exército, no Rio de Janeiro. A pesquisa foi desenvolvida em parceria com o Instituto Militar de Engenharia.

Reconhecimento – Para o professor Alisson Rios, o reconhecimento em um dos mais importantes eventos da área de materiais é algo muito gratificante. “Isso reafirma nossa pesquisa como elemento de formação para nossos alunos, diante de um perfil técnico e científico, além de fortalecer a atividade de pesquisa aplicada para o desenvolvimento de novos e inovadores materiais para a sociedade.”

O sentimento do professor também é compartilhado pelos discentes que fizeram parte do projeto. “Esse reconhecimento faz com que eu me sinta mais motivada e engajada no desenvolvimento da pesquisa do meu mestrado. É a resposta de que estou trilhando o caminho certo e a certeza de que eu quero continuar a contribuir para o meio técnico-científico com o desenvolvimento de pesquisas na área da produção de novos materiais, em especial os materiais compósitos reforçados com fibras naturais da Amazônia”, conta a aluna de mestrado Miriane Alexandrino.

O futuro da pesquisa - Novos trabalhos de caracterização de fibras naturais nativas da região amazônica e de compósitos poliméricos reforçados por essas fibras já estão em fase de desenvolvimento. Dentre essas, destacam-se as obtidas do guarumã e curauá, de elevado potencial para aplicação em blindagem balística, principal aplicação dada aos compósitos desenvolvidos. Além disso, espera-se desenvolver um protótipo do colete para proteção balística utilizando o tecido feito dessas fibras.

Texto: Adams Mercês - Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Arquivo pessoal

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