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Instituições de Ensino se unem em projeto de apoio aos povos da Amazônia

  • Publicado: Quinta, 27 de Agosto de 2020, 14h21

amazoniza te

Representantes de diversas universidades e organizações, incluindo a UFPA, criaram o “Amazoniza-te: Construindo rede de afetos” com o objetivo de criar uma rede de apoio aos povos da Amazônia. O movimento será oficialmente lançado nesta sexta, dia 28 de agosto, às 19h, em um webinário na plataforma Zoom. Interessados podem se inscrever gratuitamente aqui.

“A Amazônia interessa não só aos povos ameaçados de adoecimento e óbitos dos mais velhos por causa dessa pandemia, das incursões de garimpos, das barragens, das usinas inundando os territórios. A sociedade precisa trazer e tornar para si o tema da Amazônia, da importância de preservar a vida, as florestas, as águas. O Amazoniza-te é um chamado ao compromisso de todos com os territórios”, afirma a professora Eunice Guedes, idealizadora do projeto.

O movimento apresenta a proposta de criar uma rede para apoiar os diversos povos que se encontram em situação de vulnerabilidade na Amazônia, agravada com o atual momento de pandemia, que evidencia a realidade de falta de assistência e de serviços de apoio e cuidado nas áreas de saúde, educação, segurança alimentar, entre outros.

“O projeto irá funcionar através de ações temáticas de assuntos importantes a serem tratados por lideranças, comunidades e estudantes da região da Amazônia. Junto com isso, estamos lançando uma campanha de apoio material e institucional aos povos e comunidades indígenas e quilombolas. Temos um grupo que compõe essa rede que é  integrada por esse conjunto diverso de universidades e entidades da sociedade civil”,  explica a professora Eunice Guedes.

Segundo ela, o grupo lançará um site para arrecadar recursos para atender às necessidades identificadas por essas entidades nas comunidades. “As necessidades são das mais diversas: medicamentos para situações de doenças que apareceram pós-covid entre os povos indígenas; cestas básicas para as famílias quilombolas em insegurança alimentar; apoio em logística e equipamentos de segurança, como álcool gel, máscaras, entre outros. Essa campanha terá uma comissão que se responsabilizará pela verificação do arrecadado e pela distribuição e repasse, de acordo com as necessidades de cada povo”.

Além da UFPA, também participam do projeto as Universidades Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Federal Rural do Pará (UFRA), Federal do Tocantins (UFT), Federal do Amapá (Unifap) e o Instituto Federal do Pará (IFPA). “O papel das universidades é de apoio em logística, apoio na comunicação e divulgação da iniciativa. Contribuir com seu saber e conhecimentos no diálogo com as comunidades e povos”, conta a professora.

Outras organizações e instituições também fazem parte, como a Coordenação de Associações de Quilombos do Pará (Malungu), Associações dos Estudantes Indígenas (APYEUFPA) e Quilombolas (ADQ) da UFPA e lideranças indígenas dos povos Munduruku, Awá e Amanayé.

Texto: Rafael Miyake - Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Divulgação

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