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Pesquisadores debatem as contribuições da Bioantropologia para a saúde da população negra

  • Publicado: Sexta, 20 de Novembro de 2020, 17h04

Webinario Lebios GEB

No próximo dia 23 de novembro, segunda-feira, às 18h, o Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente (Lebios), da Universidade Federal do Pará, em parceria com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Bioantropologia do Pará, da Universidade do Estado do Pará (GEB/UEPA), irá realizar a sessão científica “Contribuições da Bioantropologia para a Saúde da População Negra”. O evento ocorre em alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, e será transmitido pelo canal do Youtube do Lebios.

Segundo os dados do último Censo Brasileiro (2010), 54% da população brasileira e cerca de 76,5% das pessoas que vivem no Pará se autodeclaram pretas ou pardas, incluindo populações quilombolas e ribeirinhas, que historicamente são comunidades mais vulneráveis em razão das dificuldades de acesso à saúde e à renda. Mesmo assim, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que existe desde 2009, ainda não se tornou uma realidade para grande parte dessa população. Esse cenário de desalento ficou ainda mais visível após pesquisas demonstrarem que a população negra e quilombola foi a que, desproporcionalmente, mais se afetou pela pandemia de Covid-19.

Diante dessa situação, os estudos no campo da Bioantropologia têm se mostrado importantes para a compreensão das razões do adoecimento dessas populações mais vulneráveis em todo o mundo e para a busca de ferramentas e formas de superar os efeitos do racismo na vida e na saúde da população negra.

“Debater como a Bioantropologia vem contribuindo para a compreensão dos determinantes sociais na saúde da população negra ajuda a demonstrar como esse campo pode auxiliar na melhoria da saúde da população”, ressalta o professor Hilton Silva, coordenador do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente.

Programação - O evento contará com uma palestra do professor Hilton Silva, docente dos Programas de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) e em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia (PPGSAS), que abordará a temática “Bioantropologia e a Saúde das Populações Quilombolas na Amazônia”, e uma palestra da professora Ariana Kelly da Silva, docente da UEPA e da Seduc, que irá apresentar o tema “História da África e Políticas de Ações Afirmativas: alguns dados sobre a saúde da população negra paraense”.

“Vivemos um momento de negação da ciência, do conhecimento, da importância das universidades para a sociedade. Há, inclusive, a negação, pelas autoridades, da existência do racismo e da discriminação. Debater os impactos das condições de vida, de saúde, do racismo na Covid-19 é fundamental para podermos propor políticas públicas adequadas”, pontua o professor Hilton Silva.

A mediação da programação será realizada pela professora Ionara Magalhães de Souza, membra do Comitê Técnico Estadual de Saúde da População Negra e coordenadora de Políticas Afirmativas da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB).

As palestras serão realizadas em formato de live, por meio do Canal do Lebios no You Tube. Durante a programação, haverá a certificação de participação.

Serviço:

Webinário “Contribuições da Bioantropologia para a Saúde da População Negra”

Data: 23 de novembro de 2020 (segunda-feira)

Horário: 18h

Local: Canal do Lebios no YouTube

Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA
Arte: Divulgação

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