Professor da UFPA integra lista de cientistas mais reconhecidos no mundo
O Journal Plos Biology publicou um estudo que analisa o ranking mundial de cientistas. Esse ranking elenca os 100 mil cientistas mais reconhecidos do mundo, segundo os bancos de dados utilizados até 2019. Entre eles, está o professor Miguel Petrere, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca (PPGEAP) do Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia (NEAP), da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Guamá.
Para o estudo, foram usadas as citações da base de dados Scopus, que atualiza a posição dos cientistas em dois rankings: o impacto do pesquisador ao longo da carreira (Tabela-S6-career-2019) e o impacto do pesquisador em um único ano. Neste caso, o ano de 2019 (Tabela-S7-singleyr-2019). A pesquisa foi realizada por uma equipe da Universidade de Stanford (EUA), liderada por John Loannidis.
O pesquisador recebeu a notícia com orgulho e satisfação, "mas sem vaidade, pois intencionalmente não trabalhei para isso". "Eu trabalho no limite da minha competência e honestidade por respeito aos meus pares, aqueles colegas de minha área que, por necessidade profissional, leem e eventualmente citam meus artigos", afirmou.
Miguel Petrere tem 72 anos e, segundo ele, está no ocaso de sua vida acadêmica. Atuante na área de modelagem quantitativa sobre manejo de estoques pesqueiros e diversidade ecológica, é professor livre-docente aposentado da Unesp de Rio Claro (SP), no Departamento de Ecologia, desde 2010. Em 2018, ingressou por concurso público, como professor titular - livre na UFPA.
"Muito me honra e me dá muito orgulho de pertencer a uma universidade tão importante para a pesquisa, extensão e formação de docentes no Norte do país. Aliás, sempre gostei muito do Pará e de seu povo, pois o paraense é educado em público, alegre e respeitoso", revela. Questionado sobre a que se deve o fato de estar entre os cientistas mais citados no mundo, o pesquisador responde: "Acho que se deve a minha constante dedicação à docência, pesquisa e orientação de pós-graduação".
Para conferir a base de dados, clique aqui.
O estudo está disponível aqui.
Texto: Jessica Souza - Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Arquivo Pessoal
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