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UFPA sediará Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial na Amazônia

  • Publicado: Sábado, 08 de Maio de 2021, 17h23

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A Universidade Federal do Pará integra um consórcio de universidades brasileiras coordenado pelo professor André Carvalho, da Universidade de São Paulo (USP), para a criação de um dos seis Centros de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial do país. O novo Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial Recriando Ambientes (CPA IARA) está entre as seis propostas selecionadas em chamada lançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Comitê Gestor da Internet (GCI.br). O anúncio dos novos centros ocorreu dia 4 de maio, em evento presidido pelo ministro Marcos Pontes, do MCTI.

Segundo o coordenador da iniciativa pela Federal paraense, Renato Francês, a UFPA liderou um grupo de seis Instituições de Educação Superior nortistas, UFPA, Unifap, IFPA, Ufopa, Unifesspa e UFRR,  que inicialmente lançaria uma proposta para que fosse a sede do centro a ser localizado na Amazônia. Após articulações com a USP, houve o entendimento de submeter uma proposta conjunta – o CPA-IARA. A proposta do Centro IARA, que assim foi chamado em referência à lenda amazônica, teria como finalidade recriar e aprimorar ambientes a partir de inteligência artificial, denominados cidades inteligentes, dentro do ambiente Amazônia.

Em paralelo a isso, a UFPA também já tinha em desenvolvimento um projeto específico, em parceria com a USP e com financiamento da Prefeitura de Canaã dos Carajás, para a implantação de uma cidade inteligente na região, com recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Sustentável, que utiliza um percentual dos royalties de mineração.

“Esse projeto realizado em Canaã dos Carajás acabou sendo definitivo para a escolha da linha de pesquisa do CPA-IARA, visto que já estávamos em processo de implantação da cidade inteligente em Canaã. Além disso, o Projeto Smart City também projetou Canaã dos Carajás como a cidade piloto do Projeto IARA no Brasil”, recorda o coordenador. O grupo de instituições acabou tornando-se uma rede nacional, hoje composto por 33 universidades, cabendo a Renato Francês a responsabilidade pela articulação nacional da rede.

Equipe - Fazem parte da equipe de coordenação do CPA-IARA os seguintes pesquisadores:  Gislaine Silva, da Stellantis (vice-diretora); Fabiano Prado Marques, do Centro Universitário Facens (coordenador de Educação e Difusão do Conhecimento); Arthur João Catto, do Instituto Eldorado (coordenador de Transferência de Tecnologia); Nandamudi Lankalapalli Vijaykumar, da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp e do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais - INPE (coordenador de Relações Internacionais); e Renato Francês, da UFPA (coordenador de Relações Nacionais). 

Além disso, a Rede IARA já conta com a colaboração das seguintes cidades: Canaã dos Carajás (PA), Fortaleza (CE), Juazeiro (BA), Juazeiro do Norte (CE), Monteiro Lobato (SP), Niterói (RJ), Recife (PE), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP) e Sorocaba (SP).

O projeto pretende implementar, analisar e validar soluções em cidades dispostas a serem laboratórios abertos. O ponto de partida para as ações da Rede IARA é Canaã dos Carajás, como projeto piloto. A iniciativa visa a aportar recursos num montante de R$ 6,2 milhões para a implantação de uma sofisticada infraestrutura de cidade inteligente.

“É o maior projeto de inteligência artificial aprovado, que agora entrará em funcionamento, em todo o país”, comemora Renato Francês. “É uma rede ímpar, que envolve também um conjunto de empresas de todos os setores da sociedade, as quais colocaram contrapartida financeira no projeto, para que possamos desenvolver soluções em diversas esferas tecnológicas: como nos setores automotivo, minerário, de saúde, educação, telecomunicações, tanto induzidos pelas necessidades das empresas como das próprias cidades”, enumera Francês.

e8acdfdf 06fa 4544 95a8 55b85b6ba016No caso do CPA – IARA, nos cinco primeiros anos, o investimento privado previsto é de aproximadamente R$ 7 milhões. Já a Rede IARA contará com mais investimentos, pois diversas empresas e instituições confirmaram parceria, entre elas: Intel, TIM, Ericsson, Vale, Grupo Splice, Cidade dos Lagos, Jacto, Axxonsoft, Stellantis (que inclui marcas como Fiat, Chrysler, Jeep, Peugeot e Citroën) , NESSHealth, Compesa, Instituto Eldorado, Instituto Inova, Inatel, FITec, CRIE e ATI.

Cooperação internacional – No âmbito acadêmico, são mais de cem pesquisadores brasileiros envolvidos no projeto, os quais mantêm relações com universidades no exterior, ampliando o projeto para um conjunto de possibilidades de cooperação internacional.

Entre as parcerias internacionais, destacam-se as seguintes instituições: Chalmers University of Technology (Suécia); KTH  Royal Institute of Technology (Suécia); Uppsala University (Suécia); Universidade de Aveiro (Portugal); Universidade de Porto  (Portugal); Scuola Superiore Sant’Anna (Itália); Università Degli Studi di Milano (Itália); University of Guelph (Canadá);  University of Bath (Reino Unido); University of Bordeaux (França); University of Waikato (Nova Zelândia); New South Wales University (Austrália); North Carolina State University (Estados Unidos); Universidade do Porto (Portugal); University of Twente (Holanda); University of Maryland (Estados Unidos); The National Physical Laboratory (Reino Unido); University of London (Reino Unido); Université Laval (Canadá); University College Cork (Irlanda); Norwegian University of Science and Technology (Noruega).

O centro também vai buscar desenvolver mecanismos para lidar, de maneira rápida e eficaz, com aplicações da área de aprendizado de máquina em larga escala, a fim de atender ao grande número de demandas por modelos nas várias aplicações em cidades inteligentes.

Mais informações no site da USP.

Para assistir ao lançamento dos Centros de Inteligência Artificial do MCTI com a Fapesp, clique aqui.

Texto: Jéssica Souza – Ascom UFPA
Imagens: Divulgação

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