Clínica de Atenção à Violência retorna com o atendimento presencial a partir de 15 de outubro
A Clínica de Atenção à Violência, um projeto vinculado à Faculdade de Direito e ao Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Amazônia (Neiva), vai retomar o atendimento presencial após um ano e sete meses de suspensão, em virtude da pandemia da Covid-19. Com o foco em atender às pessoas envolvidas em situação de violência, em especial os grupos vulneráveis, como crianças, mulheres, idosos e LGBTQIs, hoje o projeto conta com aproximadamente 15 profissionais de áreas diversas para o atendimento de demandas jurídicas e psicossociais dessa população.
A clínica atende ao público em geral, desde que esteja em situação de vulnerabilidade econômica e que seja vítima de qualquer tipo de violência, como a violência contra mulher, idosos, crianças, racista, LGBTQIA+, policiais e outras mais. O atendimento agora ocorrerá todas as sextas-feiras, das 8h às 12h, no bloco L, do Campus Profissional da UFPA, no bairro Guamá, em Belém.
“A clínica é um projeto que envolve atendimento a pessoas em situação de violência e também em ações de litigância estratégica, visando enfrentar o problema de uma forma mais coletiva, como a proposição de políticas públicas. Na clínica, nós temos uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de Psicologia, Direito e Serviço Social, na qual tentamos pensar em respostas para esses problemas. Quando alguém chega para ser atendido, a gente faz não só o atendimento jurídico, mas também o psicossocial”, explica a professora do ICJ e coordenadora do projeto, Luanna Thomaz.
Além do atendimento jurídico e psicossocial, o projeto também realiza ações e palestras de educação sobre os Direitos Humanos e proposições de políticas públicas. Durante a pandemia, a CAV manteve os atendimentos de forma virtual, para preservar a saúde das pessoas envolvidas, sem deixar de dar continuidade ao acolhimento à população. Apesar deste esforço, a coordenadora da CAV ressalta que se percebeu a necessidade urgente do retorno ao presencial, em razão da dificuldade para o alcance de uma parte do público que necessitava do serviço.
“Muitas pessoas não têm acesso à internet, por exemplo, e, por isso, decidimos retornar com os atendimentos presenciais. A gente vai voltar ao atendimento presencial toda sexta-feira a essas pessoas em situação de violência, mas também vamos nos reunir para darmos encaminhamento às ações que temos pensado e desenvolvido”, finaliza Luanna Thomaz.
Texto: Yris Soares- Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Arte: Divulgação
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