ETDUFPA recebe o ator e diretor Rui Frati para roda de conversa com educadores no Teatro Universitário Cláudio Barradas
A Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA) realizará, nesta sexta-feira, 20 de janeiro, às 9h, uma gira de conversa com Rui Frati, um dos diretores do Centro do Teatro do Oprimido, na França. O encontro, que ocorrerá no Teatro Universitário Cláudio Barradas, integra a agenda do artista em Belém, em busca de parcerias locais.
O encontro deverá reunir professores e estudantes da ETDUFPA, assim como educadores do Instituto Universidade Popular (Unipop), do Movimento República de Emaús, do Núcleo de Arte, Cultura e Educação da Secretaria Municipal de Educação de Belém (Nace/Semec), da Fundação Escola Bosque (Funbosque), da Escola de Aplicação da UFPA e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Sobre o convidado - Ator e diretor, Rui Frati iniciou sua carreira teatral no Brasil após estudos de Teatro e Sociologia. Trabalhando com Robert Wilson, Andrei Serban, Enrique Buenaventura, Augusto Boal, Ariane Mnouchkine, Maurice Vanneau, Alvin Nikolais etc., ele associa dança e teatro em produções contemporâneas ou clássicas.
Na Europa, ensinou no Conservatório Nacional de Arte Dramática em Lisboa antes de se mudar para Paris. Em Paris, ele trabalhou sobretudo com o Théâtre du Soleil e em seguida, de forma independente, em diferentes escolas de teatro ou de ensino médio. Em 1989, passou a colaborar com o Théâtre de l’Opprimé, então dirigido por Augusto Boal. Em 1996, foi responsável pela abertura da sala de espetáculos do Théâtre de l’Opprimé no 12º arrondissement de Paris. Em 1998, sucedeu a Augusto Boal na direção da companhia e trabalhou para transformar o Teatro em um centro de recursos europeu para o método do Teatro do Oprimido.
Sua primeira criação, na testa do Théâtre de l’Opprimé, foi a adaptação de Surveiller et Punir, de Michel Foucault, dirigindo sua equipe no espetáculo Damiens ou les grondements de la bataille. Em seguida, ele alternou estágios de formação, criações de teatro fórum e direções de espetáculos de textos contemporâneos abordando diferentes conflitos sociais de autores como Li Ang, José Ramón Fernández e Corine Jamar. Ele é o protagonista de Moi, Don Quijote, a partir da obra de Cervantes. Atuou também em Temblores, filme guatemalteca selecionado para o Festival de Berlim.
Rui Frati e todos os responsáveis por projetos da Compagnie du Théâtre de l'Opprimé Paris já criaram mais de uma centena de teatro-fóruns sobre diversos temas e também dirigiram numerosos projetos internacionais fora da França, em colaboração com ONGs, centros culturais e universidades (Alemanha, Inglaterra, Brasil, Burundi, Chile, Espanha, Guiana, Ilha da Reunião, Irã, Itália, Líbano, Marrocos, México, Palestina, Portugal, Romênia, Taiwan, entre outros países).
Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA, com informações da ETDUFPA
Fotos: Alexandre de Moraes - Ascom UFPA e Arquivo pessoal
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