UFPA integra programação dos Diálogos Amazônicos
De 4 a 6 de agosto de 2023, ocorrem, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém, os Diálogos Amazônicos, um conjunto de iniciativas da sociedade civil organizada com o objetivo de pautar a formulação de novas políticas públicas para a região amazônica. Os resultados das discussões serão apresentados aos líderes dos países da Pan-Amazônia, que se reunirão na capital paraense nos dias 8 e 9 de agosto, durante a Cúpula da Amazônia.
Representantes de entidades, movimentos sociais, universidades, centros de pesquisa e agências governamentais, do Brasil e de demais países pan-amazônicos, propuseram atividades e participaram da organização da programação, que conta com grandes plenárias sobre temas estratégicos para a região e centenas de atividades auto-organizadas.
A abertura oficial dos Diálogos Amazônicos acontecerá no dia 4 de agosto, às 19h.
Atividades da UFPA - A Universidade Federal do Pará integra a programação do evento com participações de membros de sua comunidade nas plenárias e na promoção de diversas atividades auto-organizadas.
No primeiro dia dos Diálogos Amazônicos, 4 de agosto, entre as atividades propostas pela UFPA que ocorrerão no Hangar, está o “I Seminário da Clínica de Combate ao Trabalho Escravo da UFPA: Desafios para a Erradicação do Trabalho Escravo na Amazônia Brasileira”, organizado pela Clínica de Combate ao Trabalho Escravo da UFPA e pelo Grupo de Pesquisa do CNPq Novas Formas de Trabalho e Velhas Práticas Escravistas. Essa atividade será realizada das 10h às 12h, na sala 03 do Hangar.
Na sala 04, das 12h às 14h, a UFPA, em parceria com a Young Scholars Initiative (YSI) e o Peoples Palace Project (PPP), realizará a atividade “Launch of the YSI Amazon Hub: Strengthening Operational Bonds between Culture, Economics, and Sustainable Development in the Amazon Rainforest”. No mesmo horário, na sala 09 do Hangar, ocorrerá a atividade “Sobre o modelo de desenvolvimento da Amazônia: lições partir da ocupação do território e invisibilidade de sujeitos”, da Clínica de Direitos Humanos da Amazônia (CIDHA), do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPA.
Das 18h às 20h, na sala 12 do Hangar, o Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da UFPA vai realizar o “Matapi de Ideias (In)Surgentes para o Diálogo Pan-Amazônico”.
Ainda no dia 4, no Campus Guamá da UFPA, será realizado o encontro “Diálogos entre Literatura e Cinema na Amazônia”, das 9h às 12h, no Prédio do Programa de Pós-Graduação em Letras, no Campus Guamá. No período da tarde, está prevista a atividade “Mudanças Climáticas, Capitalismo e Insurgências Periféricas”, das 15h30 às 18h30, no Auditório do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA.
No Campus Universitário de Castanhal da UFPA, das 8h às 12h, o Programa de Pós-Graduação em Estudos Antrópicos na Amazônia vai promover o debate “Antropizações e etnodesenvolvimento: pesquisas, projetos e políticas públicas por uma educação patrimonial, ambiental de sustentabilidade”.
O segundo dia dos Diálogos Amazônicos, 5 de agosto, também contará com participação da UFPA. A Plenária A do Hangar abrigará, das 12h às 14h, a mesa “O papel das universidades públicas no desenvolvimento da Amazônia”, com a participação do reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho, e de outros pesquisadores e gestores de universidades amazônicas, com o objetivo de colocar em foco a importância e o impacto da produção do conhecimento científico das universidades da região.
No Campus Guamá, a Fase Amazônia, a UFPA, o Fundo Dema e o Observatório Amazonicidades promoverão a atividade “Cidades Sedentas cercadas por Águas e outras Amazonicidades”, que ocorrerá das 9h às 12h, no Auditório Arlindo Pinto do Instituto de Ciências Biológicas da UFPA.
Das 14h30 às 16h30, no auditório do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da UFPA, o Grupo de Pesquisa História do Tempo Presente da Amazônia realizará o debate “Amazônia Brasileira, Continuidades e Mudanças no Tempo Presente Olhando para o Futuro”. Das 15h30 às 18h30, no auditório do Instituto de Geociências da UFPA, ocorrerá a atividade “As Bases da Nova Economia da Amazônia: Atores, Arenas e Desafios para o Desenvolvimento Sustentável”.
No final do dia, das 16h às 18h, na Secretaria do Patrimônio da União no Pará, ainda ocorrerá a mesa “Falas Amazonianas – Arte, Política e Naturezas”, organizada pela Coleção Amazoniana de Arte da UFPA, com o objetivo de trocar ideias sobre a arte, a produção de pesquisa e a construção de estratégias para os que atuam na região e desejam estabelecer seus protagonismos e exercitar a construção de proposições coletivas para este território de potências.
Já no terceiro e último dia do evento, 6 de agosto, o Movimento Nacional dos Estudantes Quilombolas e a Associação dos Discentes Quilombolas da UFPA realizarão uma atividade da programação do “IV Encontro Nacional de Estudantes Quilombolas (ENEKI) – Amazônia Quilombola: Rios de Vozes que Ecoam Resistência”, das 8h às 10h, na Plenária A do Hangar. O evento inicia no dia 3 de agosto, com sede na UFPA, e terá esta atividade integrada à programação dos Diálogos Amazônicos.
No Campus Guamá, das 10h às 12h, na sala 309 do Mirante do Rio, o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA promoverá o debate “Como financiar a transição para a Nova Economia da Amazônia?”. Das 15h30 às 18h30, no auditório do Instituto de Geociências da UFPA, o tema das discussões será “Transição da Matriz Energética no Brasil e seus Impactos na Amazônia”.
Na Secretaria do Patrimônio da União, das 16h às 18h, o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFPA realizará a atividade “As vozes da comunidade: reconhecendo a Vila da Barca e as dificuldades no morar”.
Feira – A UFPA também coordena a organização da Feira da Sociobiodiversidade, que ocorrerá durante os três dias dos Diálogos Amazônicos, das 9h às 20h, no Hangar. A atividade vai reunir camponeses e camponesas, povos indígenas de várias etnias, movimentos sociais, agricultores e agricultoras familiares, ribeirinhos, extrativistas, comunidades quilombolas, fazedeiras de cuia, coletivos de mulheres negras, fazedores e fazedoras de cultura, artesãos e diversos grupos sociais que produzem alimentos saudáveis, artesanatos, biojoias, remédios tradicionais, cosméticos, utensílios domésticos, demonstrando a diversidade produtiva e cultural que se constrói numa perspectiva de relação sustentável com a natureza. Será uma oportunidade de os participantes conhecerem bens e produtos alinhados aos modos de vida dos povos da Amazônia em sua relação sustentável com os territórios rurais e urbanos.
Plenárias - A programação central dos Diálogos Amazônicos ocorrerá por meio de cinco plenárias principais e três plenárias transversais, cujas programações iniciam no dia 4 de agosto, a partir das 13h, no Hangar. Veja a programação das plenárias aqui.
Entre os temas a serem discutidos, estão a participação e a proteção dos territórios, dos ativistas, da sociedade civil e dos povos das florestas e das águas no desenvolvimento sustentável da Amazônia; saúde, soberania e segurança alimentar e nutricional na região; o futuro da Amazônia a partir da ciência, tecnologia, inovação e pesquisa acadêmica e transição energética; mudanças climáticas, agroecologia e as sociobioeconomias da Amazônia; e os povos indígenas das Amazônias.
Nas plenárias transversais, ainda serão debatidas as temáticas Mulheres da Pan-Amazônia, Juventudes e os Povos Indígenas das Amazônias.
Acolhimento de atividades - Além das atividades organizadas pela UFPA, o Campus Guamá será também território dos Diálogos Amazônicos sediando dezenas de atividades propostas por outras organizações e entidades governamentais e da sociedade civil. Entre os espaços em que ocorrerão essas atividades, estão salas do Mirante do Rio, o Auditório Paulo Mendes do Instituto de Ciências Biológicas da UFPA, o Auditório Setorial Básico 1, o Auditório Setorial Básico 2 e salas dos Pavilhões P e Q do Setor Básico. Confira a programação completa das atividades auto-organizadas aqui.
Mais informações sobre os Diálogos Amazônicos, consulte a página do evento.
Texto: Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
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