Toma posse o novo Conselho da Editora da UFPA

O Conselho da Editora da Universidade Federal do Pará (ed.ufpa) tomou posse nesta quinta-feira, 21 de dezembro, para o biênio 2023-2024. Conduzida pelo reitor Emmanuel Tourinho, a posse reuniu, além das(o) conselheiras(o), as equipes da administração superior da instituição e da ed.ufpa.

O reitor Emmanuel Tourinho iniciou agradecendo o trabalho dos conselheiros reconduzidos e dando as boas-vindas aos novos membros. Também exaltou o trabalho desenvolvido pela equipe da ed.ufpa, com publicações de qualidade e reconhecidas. “É pelo empenho de vocês que conseguimos resultados que tem um reconhecimento enorme. Nossas publicações são de alta qualidade e divulgam a universidade de forma extraordinária, o que muito nos orgulha. Este padrão de qualidade estabeleceu uma base para todo o trabalho futuro, alçando nossa Editora ao rol das melhores editoras universitárias e não universitárias do Brasil”, celebrou.

Na sequência, o reitor entregou a portaria a cada conselheira(o). O poeta e professor João de Jesus Paes Loureiro foi reconduzido como presidente do Conselho e a professora e pró-reitora de Ensino de Graduação, Loiane Prado Verbicaro, já conselheira, assumiu a vice-presidência. Como novos membros titulares, tomaram posse as professoras Julia Clarinda Paiva Cohen, do Instituto de Geociências, como representante da área de Ciências Exatas e da Terra, que se integra à área Tecnológica; Maria Elena Crespo Lopez, do Instituto de Ciências Biológicas, como representante da área de Ciências da Vida, que se integra às Ciências Biológicas e da Saúde; e Maria Lucilena Gonzaga Costa, coordenadora do Campus Universitário do Tocantins/Cametá, representando a área de Letras e Artes, que se integra às de Educação e Comunicação. Como membros regimentais do Conselho, também foram empossadas a diretora interina da ed.ufpa, Káyra Roberta de Oliveira Matos Badarane; e a diretora da Biblioteca Central, Célia Pereira Ribeiro.

A suplência do Conselho ficou composta pela professora Christiane Maria Leal Costa, como representante da área de Ciências Exatas e da Terra; Joana Valente Santana, como representante da área de Filosofia e Ciências Humanas; Natáli Valim Oliver Bento-Torres, como representante da área de Ciências da Vida; e Fernanda Chocron Miranda, como representante da área de Letras e Artes.

Perspectivas - O presidente do Conselho Editorial, professor Paes Loureiro, agradeceu ao reitor pela recondução e discursou sobre o papel de uma editora universitária no mundo contemporâneo. “As mudanças são permanentes, mas as formas de mudar mudaram. Como trabalhar com a velocidade e a maneira de as coisas mudarem hoje? Vivemos em um mundo onde há preponderância da imagem sobre o texto, estimulada pelos meios de comunicação. As artes visuais são valorizadas. Todas as artes são sentimento e pensamento, mas a velocidade retira a possibilidade de usufruir a dimensão de pensamento. A imagem, então, se torna divertimento e elemento decorativo”, refletiu.

Para o poeta, esse contexto gera implicações na produção dos livros: “É necessário encontrar formas de produção do livro que possam despertar a necessidade do conhecimento através da reflexão e do sentimento”. E complementa: “O livro tem uma responsabilidade extraordinária e se impõe. É um alimento da cultura que dura desde a primeira edição do Gutemberg até hoje. Temos a responsabilidade de trabalhar com algo [o livro] que precisa nutrir a compreensão do mundo e, sobretudo, da nossa realidade amazônica”.

A vice-presidente do Conselho, a professora Loiane Verbicaro, também agradeceu a confiança e fez a leitura de um ensaio de sua autoria intitulado “A utilidade do inútil: porque as democracias precisam das humanidades”. Ela cita: “Em contraponto à ditadura do útil utilitarista, há uma utilidade e uma beleza extraordinária na ‘inutilidade‘ desses conhecimentos [humanidades] tidos como improfícuos e supérfluos: eles tornam a humanidade mais humana e são imprescindíveis para a compreensão da própria cultura, do bem comum, da justiça e da liberdade”.

“A útil inutilidade das humanidades é a condição sem a qual um novo horizonte de sentido não se realizaria... É ela que nos permite refletir sobre o feito e o a fazer; o dito e o a dizer; aquilo que é e aquilo que deve ser... E são exatamente nos tempos de crise que precisamos reforçar o valor da educação e, de modo especial, das humanidades como estruturantes à realização dos valores democráticos. É pela democracia que a liberdade ganha asas para evitar que as sociedades se atirem no abismo da ignorância e na ruína da miséria humana, da barbárie, do autoritarismo, do fatalismo e do obscurantismo”, concluiu.

Participação - Prestigiaram a posse o vice-reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Maria Iracilda da Cunha Sampaio; o pró-reitor de Extensão, Nelson José de Souza Júnior; o pró-reitor de Relações Internacionais, Edmar Tavares da Costa; o pró-reitor de Administração, Raimundo da Costa Almeida; a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Cristina Yoshino; o pró-reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal, Ícaro Duarte Pastana; e a procuradora-chefe da Procuradoria Federal junto à UFPA, Fernanda Ribeiro Monte Santo. Também participou da sessão a equipe da ed.ufpa, representada pela coordenadora editorial, Simone Neno; o editor-assistente, Alexandre Souza; a coordenadora administrativa, Jéssica Souza; o coordenador comercial, Luiz Fernando Gama; Nícia Salimos, da coordenadoria editorial; e Dênis Silva, graduando do curso de Filosofia. A cerimônia ainda contou com a presença da professora emérita da UFPA, Violeta Loureiro.

Texto: Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Fotos: Heloísa Torres – Ascom UFPA