Turismo de base comunitária como indutor de desenvolvimento é tema de estudo
A última reportagem deste UFPA em Série-Turismo traz a dissertação “Turismo de base comunitária como indutor de desenvolvimento”, da professora Liliane Amanda Oliveira das Dores (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA – em Vigia de Nazaré). Ela analisa o turismo de base comunitária e também a realidade e as potencialidades no distrito de Porto Salvo, município de Vigia de Nazaré, região nordeste do Pará. O estudo busca compreender os principais problemas que dificultam o desenvolvimento do turismo na localidade, além de discutir como os recursos naturais do lugar poderiam ser potencializados em prol da comunidade.
Turismo de base comunitária – É uma espécie de modelo de turismo que proporciona a inclusão social e baseia-se na relação entre os agentes “turista” e “comunidade”. Eles repensam as bases de novos avanços, por meio da regulação de padrões de consumo e das formas de vida, e as funções que sejam produtivas e socioecológicas, e regulam os impactos ambientais.
Para os turistas, há a vantagem de vivenciar o turismo de uma maneira diferente ao que estão acostumados. Eles interagem de outra forma com realidades distantes das suas e isso proporciona, segundo a pesquisadora, experiências autênticas. Além de ter a oportunidade, também, de experienciar os trabalhos característicos das comunidades locais.
Aproveitamento dos recursos naturais em Porto Salvo – O município de Vigia possui como potencialidades, seja economicamente, seja socialmente, os setores pesqueiro, turístico, agropecuário, industrial, comercial e serviço. Na localidade de Porto Salvo, são destacadas como atividades econômicas predominantes a pesca profissional e industrial, o crescimento do turismo, além do comércio e dos serviços.
O turismo de base comunitária tem proporcionado ao lugar, por meio do aproveitamento dos recursos naturais, a conservação desses recursos, também os de caráter cultural, além do desenvolvimento local das comunidades receptoras. Esse modelo tem engajado a população local no planejamento da atividade turística, além da ocorrência de diversos projetos sobre gestão e planejamento com base comunitária em Porto Salvo.
Engajamento – De acordo com o estudo, a participação dos habitantes é justificada não somente pelos possíveis benefícios que o turismo de base comunitária tem promovido, mas também em razão de os envolvidos terem compreendido a importância do planejamento e da gestão dos recursos locais.
Além da experiência e do conhecimento do lugar, o envolvimento dos líderes locais soma ao modelo a capacidade de pensar o planejamento e também potencializa a adesão dos moradores à prática comunitária, destacada na dissertação.
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Texto: Andre Gomes – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Reprodução/Google
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