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Empresa incubada na UFPA participa de seletiva nacional

  • Publicado: Segunda, 03 de Julho de 2017, 15h03

imagem bootcamp

A Ocalev, startup incubada na Universidade Federal do Pará, por meio da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica – PIEBT, foi selecionada para participar da segunda e última fase do Programa Inovativa Brasil 2017 com o “Woca”, aplicativo web que automatiza a elaboração de projetos elétricos residenciais. Essa etapa conta com 132 participantes de todas as regiões brasileiras, que, entre os dias 22 e 24 de julho, estarão em São Paulo para participar do “DemoDay”. Esse evento serve de vitrine para a divulgação e atração de investimentos para a ideia planejada.

O Inovativa é um programa nacional de aceleração de startups. A cada ano, ele conta com duas seleções. A primeira, da qual a Ocalev está participando, encerra o ciclo no mês de julho. Porém estão abertas, até o dia 10 de julho, as inscrições para o processo 2017.2, que conta com mentorias e cursos de empreendedorismo.

A Ocalev- A startup surgiu no começo de 2015, após o processo de seleção do PIEBT (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica). Desde então, o “Woca” é desenvolvido e aperfeiçoado. “No primeiro semestre de 2017, fomos selecionados para participar de dois programas de aprimoramento de startups:  o Inovativa, que é reconhecidamente um dos principais programas nacionais de aceleração de startups; e a primeira Startup School Online do Y Combinator, que é considerada a maior aceleradora de startups do mundo, localizada no Vale do Silício. Em ambos os programas, tivemos acesso a várias videoaulas e mentorias exclusivas com executivos e empreendedores experientes”, comenta Ramon Villar, sócio da Ocalev.

O PIEBT é a incubadora da Agência de Inovação da UFPA/Universitec e, no próximo mês, abrirá o edital de incubação de empresas para três vagas residentes e oito associadas.

O aplicativo - O "Woca", mesmo estando em versão de protótipo, já foi adquirido por muitos usuários, inclusive sendo usado para auxiliar profissionais a projetarem instalações elétricas para clientes reais. Atualmente, o aplicativo é utilizado por profissionais em 25 Estados do Brasil. Com ele, o usuário consegue fazer um projeto completo em apenas alguns minutos, devendo somente desenhar no próprio aplicativo uma planta baixa da sua residência. 

Um projeto elétrico é o desenho que descreve como será construída toda a instalação elétrica de uma casa, do comércio ou da indústria, descrevendo quais cabos serão utilizados, eletrodutos, disjuntores, quadros, tomadas, lâmpadas. Uma característica especial do "Woca" é que ele está sendo desenvolvido para ser usado tanto por profissionais quanto pelo cliente final, que pretende construir ou reformar sua casa.

“Decidimos criar o "Woca" quando alguns de nós, sócios, estávamos fazendo um projeto elétrico de uma escola e notamos que o software que estávamos usando era muito complicado, ainda que, teoricamente, fosse feito para acelerar a elaboração do projeto. Esse software é bastante conhecido no mercado, por isso ficamos surpresos com o fato de termos tido tanto trabalho com ele. Como nós também temos experiência na área de Otimização e Inteligência Computacional, decidimos criar o nosso próprio software, que seria muito mais fácil de usar e também muito mais rápido na obtenção de um resultado final”, relembra Ramon Villar.

Futuro - Até o dia 21 de julho, as startups selecionadas irão receber capacitação e mentoria por parte do Inovativa. De 21 a 23 de julho, será realizado em São Paulo o “Bootcamp”, processo final do concurso, para que no dia 24 seja realizado do “DemoDay”.

“Nem todas as startups vão para o ‘DemoDay’ necessariamente atrás de investimento. Muitas podem estar atrás de consolidar seu modelo de negócio com mentores, conseguir parceiros ou clientes. No nosso caso, temos grande interesse no investimento e, para isso, queremos finalizar uma etapa importante do desenvolvimento do produto, pois é o que nossos usuários mais estão pedindo no momento. Quando você tem um crescimento significativo de usuários ativos, que demonstre a escalabilidade do negócio, o investidor passa a ter interesse na sua startup”, afirma Ramon Villar.

Texto e foto: Divulgação / Unversitec 

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