Universidade de Oslo e UFPA assinam termo de renovação de parceria
Pretendendo dar continuidade às relações de colaboração e expandi-la, a UFPA, a UFRA, o Museu Goeldi e a Universidade de Oslo (UiO), na Noruega, assinaram, nesta terça-feira, 31, o termo de renovação da parceria entre as instituições. A união é focada em pesquisa e desenvolvimento que possibilita o estudo e o monitoramento da biodiversidade amazônica.
Objetivo e Importância – Com a sequência da parceria, a ideia é buscar novas técnicas em prol da diversidade da Amazônia em áreas mineradas. A iniciativa, apoiada pela mineradora Hydro, tem 14 projetos de pesquisa e envolve mais de 100 pesquisadores do Brasil e da Noruega. Segundo o professor Horacio Schneider, a renovação do projeto garante o prosseguimento aos intercâmbios promovidos pelo programa.
Desafios – “Creio que os desafios são parcialmente logísticos, além da capacidade linguística das pessoas envolvidas nos intercâmbios. Há certos problemas burocráticos também. Acredito que a parte científica é a que está sob controle de todas”, opina o professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) Jonathan Stuart Ready.
Parceria – “A parceria entre UiO e UFPA é em razão da nossa posição central na região e de nossa capacidade existente, tanto nas Geociências como nas Biociências, e também em virtude das interações que já tivemos, no passado, com a Hydro e a BRC – Biodiversity Research Consortium Brazil-Norway”, completa o professor, membro da comitiva.
Como resultado da cooperação estabelecida pelas entidades envolvidas, em fevereiro de 2017, professores representaram a Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer) da UFPA em uma visita à Universidade de Oslo. Na oportunidade, os representantes puderam conhecer as dependências da Faculdade de Matemática e Ciências Naturais, particularmente o Museu de História Natural e os Departamentos de Geociências e Biociências (veja aqui).
Cadeia produtiva de alumínio no Estado – A Hydro produz alumínio e produtos derivados do mineral. No Pará desde a década de 70, a empresas assumiu, em 2011, a cadeia produtiva de alumínio no Estado, abarcando, além das reservas de bauxita no nordeste do Pará, a Alunorte e 51% da Albras. A empresa possui mais de 100 anos de história e fomenta várias pesquisas ambientais e ecológicas.
Texto: Andre Gomes – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre Yuri
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