XXXI Fórum de Coordenadores de Campi revela retrato e desafios da maior universidade da Amazônia
A maior universidade da Amazônia é multicampi e atua em mais de 60 municípios paraenses. Em 12 deles, há campi específicos da Universidade Federal do Pará (UFPA). Os desafios para quem pensa, gere e trabalha para o ensino, a pesquisa e a extensão universitária fora de Belém são tema do XXXI Fórum de Coordenadores de Campi da UFPA. O evento realizado em Soure, na Ilha do Marajó, começou nesta quarta-feira, 6 de junho, e segue até sexta-feira, dia 8, com mais de 60 participantes de várias unidades na busca de soluções para os desafios da Federal paraense.
A cerimônia de abertura contou com a presença do reitor Emmanuel Tourinho e do vice-reitor Gilmar Silva, líder da universidade multicampi. Além deles, estiveram presentes à cerimônia o secretário municipal de Administração de Soure, João Henrique da Silva; o deputado estadual Airton Falero; o professor Anderson Maia, coordenador do campus da UFPA em Soure; e a professora Maria Ivonete Coutinho, presidente do Fórum de Coordenadores.
Em sua fala, o reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho, falou sobre os desafios de gestão da maior universidade da Amazônia na atualidade, marcada por reduções orçamentária e aumento de demandas. “Precisamos de paciência e capacidade de gestão para podermos passar por esse momento não apenas garantindo a sobrevivência da universidade, mas também o avanço que conquistamos. Esse crescimento e desenvolvimento são ainda mais importantes neste momento.”
Já o vice-reitor Gilmar Silva reforçou a satisfação, no reencontro de gestores, que marca o Fórum de Coordenadores. “Este fórum se amplia e reforça o diálogo com o que pensamos sobre a Universidade. É um instrumento estratégico e também de ânimo, pois reafirma que estamos juntos e cada vez mais perto uns dos outros. Por isso estamos sempre muito felizes com este encontro”, garante Gilmar Silva.
Autonomia - Durante o Painel de Abertura “Autonomia universitária e as políticas de expansão nas Instituições de Ensino Superior”, o reitor Emmanuel Tourinho ressaltou que os participantes presentes ao Fórum de Coordenadores são a equipe de gestores da Instituição com o maior impacto no desenvolvimento econômico e social do Pará. Fato que traz consigo a responsabilidade de conduzir essa instituição em um momento histórico, marcado por turbulências que nascem fora da universidade, afetam a comunidade universitária e, desta forma, repercutem na instituição.
O reitor Emmanuel Tourinho reafirmou que, para manter essa história de sucesso, a UFPA tem adotado estratégias como priorizar o investimento no que gera o maior e mais rápido retorno do ponto de vista acadêmico e social. O reitor citou como exemplo os editais, entre eles o Labinfra, que investe mais de R$ 5 milhões anuais em infraestrutura de laboratórios para os cursos de graduação da UFPA.
“Nossos escudos durante as turbulências são a qualidade do que fazemos – formação de pessoas, ciência e tecnologia - e o apoio da sociedade, em razão do reconhecimento público do impacto social da universidade onde ela está. É isso o que nos permite continuar ‘donos’ das nossas decisões como instituição”, enfatizou.
O dirigente da Universidade Federal do Pará também fez pedidos aos demais gestores: pensar em mudanças para o modelo de formação dos cursos com investimentos em laboratório e com incentivo à participação dos alunos em atividades de pesquisa e extensão, por exemplo. E iniciativas para a flexibilização de cursos, ou seja, repensar os projetos pedagógicos dos cursos de maneira que os alunos possam fazer opções e cursar trajetórias específicas dentro de cada graduação, tanto em relação às disciplinas que cursarão, quando ao local ou unidade onde estudarão. “Esse tipo de formação.
Serviço:
XXXI Fórum de Coordenadores de Campi da UFPA
De 6 a 8 de junho, no Campus de Soure, no Marajó
Confira aqui a programação completa.
Texto: Assessoria de Comunicação
Fotos: Alexandre Moraes
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