Estudante da UFPA é destaque em evento internacional sobre toxicologia
Realizado na cidade de Porto Alegre no início deste mês de junho, o II Congresso Internacional de Toxicologia (Toxilatin) premiou alguns trabalhos apresentados. O evento, que abre espaço para novas discussões e descobertas, tem como objetivo melhorar a qualidade de vida humana, por meio da utilização de recursos modernos e aplicação de modelos alternativos das análises toxicológicas. Entre os destaques premiados, está a estudante da Faculdade de Biomedicina da Universidade Federal do Pará (FBM/UFPA) Teka Mayara Corrêa de Araújo.
A estudante apresentou dados de seu trabalho de iniciação científica realizado no Instituto Evandro Chagas. O Projeto Alterações Transcriptômicas em Neuroesferas da Linhagem Humana SH-SY5Y Expostas à Concentração Tóxica de Metilmercurio (MeHg) foi realizado por Teka Araújo no Laboratório de Cultura de Tecidos e Citogenética, da Secção de Meio Ambiente (SAMAM), em parceria com o Centro de Inovações Tecnológicas (CIT), sob orientação do pesquisador Edivaldo Herculano Corrêa de Oliveira e coorientação de Michel Platini Caldas de Souza.
Entre tantos trabalhos de diversas linhas de pesquisa e categorias acadêmicas, como mestrandos e doutorandos, a estudante diz que não esperava receber esse destaque. “Estou muito grata por receber este prêmio, primeiro, por ter representado a UFPA e o Instituo Evandro Chagas em um evento de caráter internacional e, segundo, por ter percebido que todo o meu esforço para realizar o projeto foi reconhecido com essa premiação”, revela a estudante.
Teka Araújo deseja que, além de contribuir para enriquecer o currículo acadêmico, a premiação possa proporcionar o desenvolvimento de outras oportunidades para pesquisas, já que ela pretende seguir a área docente. “Espero, também, que esse destaque possa inspirar outros alunos da graduação a ir além da matriz acadêmica e que possam se destacar de alguma forma no cenário científico”, afirmou.
“No trabalho apresentado, nós avaliamos as alterações transcriptômicas em células neuronais humanas cultivadas em 3D e expostas à concentração tóxica de metilmercúrio (MeHg). A análise centrou-se nas alterações morfológicas de neuroesferas e nas mudanças na expressão de genes associados com o desenvolvimento e a função do sistema nervoso”, explica a pesquisadora.
Pesquisa premiada – A premiação foi para os trabalhos que obtiveram destaque no Congresso trazendo dados valiosos sobre a toxicologia atual. Sendo assim, o trabalho de Teka Araújo foi premiado em razão da relevância dos resultados para a comunidade científica. Após a premiação, foi divulgado que o próximo Toxilatin ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, em 2020.
Texto: Andre Gomes – Assessoria de Comunicação da UPFA
Foto: Divulgação
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