Pesquisadora da Faculdade de Turismo da UFPA dá dicas de como aproveitar as férias em Belém

As férias também podem ser sinônimo de estradas engarrafadas, tumulto nas praias e sufoco em cidades que atendem à um grande número de turistas. Na contramão de todos estes problemas, aproveitar as atrações disponíveis na cidade de Belém se torna uma alternativa interessante para quem quer evitar tumulto neste período. Para aproveitar melhor as opções da capital, a professora da Faculdade de Turismo, Diana Alberto, lista algumas dicas para curtir o período de veraneio em Belém.

Locais públicos - As praças servem como a principal alternativa de passeio, principalmente aos fins de semana. Levar os filhos para brincar é uma atividade barata que pode divertir toda a família. A cidade oferece desde praças que já são tradicionais, como a da República e a Batista Campos, que aos fins de semana possuem uma ampla atividade cultural, até praças menos conhecidas do grande público, mas que também servem como local de diversão como a Praça Brasil, com os seus tradicionais vendedores de água de coco e de guaraná.

A agenda cultural da cidade durante as férias também é bastante diversificada. Ir ao cinema é uma das atividades preferidas pelos jovens. Atrações à beira da baía do Guajará, pontos turísticos que, muitas vezes, não são lembrados no período das férias, ganham mais visibilidade como é o caso do complexo do Ver-o-Rio, que apresenta uma área com vista para a baía do Guajará.

Outra ótima opção para apreciar o rio, que rodeia a cidade, é a Estação das Docas. Dividida em três armazéns com gastronomia, arte e exposições, a estação se firma como uma das grandes atrações turísticas da cidade. “Esse sentimento de olhar o rio e sentir a natureza é um dos pontos fortes que Belém apresenta”, lembra a professora da faculdade de turismo da UFPA.

Museus - Belém também é cheia de museus. E nesse roteiro, Diana Alberto dá opções de museus naturais, como o Emilio Goeldi, e museus de arte, como o MABE (Museus de Artes de Belém), o Museu de Arte Sacra e o Museu do Encontro, que ficam no Complexo Feliz Lusitânia. O Museu do Encontro é um dos mais ricos que podem ser visitados em nossa cidade. A exposição abriga objetos, desde os índios, passando pela colonização portuguesa até chegar na influência negra.

Mesmo com uma variedade de museus que apresentam uma grande carga histórica, a população não tem o hábito de frequentar estes espaços. A pesquisadora ressalta que ainda é preciso haver um incentivo maior para que as pessoas visitem mais estes locais. “É necessário ter um trabalho, desde a base escolar, para que as crianças se acostumem a frequentar estes espaços para que, no futuro, a cultura local, que também pode ser transmitida por meio dos museus, possa ter um público maior do que tem hoje”, explica a professora Diana.

Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Arquivo / Ascom-UFPA