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Expedição da UFPA visita quilombo onde funcionam projetos piloto de telefonia celular e internet

  • Publicado: Quarta, 25 de Julho de 2018, 15h47

Projeto Celcom quilomboCampoVerde1

Falar ao telefone não é tão simples quando você vive no meio da Amazônia. Em comunidades como a de Campo Verde, um quilombo localizado na cidade de Concordia do Pará, no nordeste paraense, falar com o mundo exterior pode ser um desafio. E, para superar essa limitação, é preciso criar uma nova tecnologia. É o que anda fazendo o projeto CelCom: unindo o tradicional modo de viver amazônida ao mundo digital da internet e da telefonia móvel. No dia 22 de agosto os pesquisadores ligados à iniciativa voltam ao local para uma programação especial.

Projeto Celcom quilomboCampoVerde2A expedição irá verificar como está o funcionamento do primeiro módulo de telefonia comunitária do sistema GSM CelCom, por meio do qual os comunitários podem efetuar chamadas locais e enviar SMS entre si. E também realiza treinamentos, reuniões e debates com os integrantes da comunidade sobre a nova tecnologia instalada no local.

Tecnologia específica para a Amazônia - O projeto CelCom consiste em um conjunto de soluções tecnológicas abertas (open-source) e ações sociais para prover acesso à telefonia celular GSM (2G) e Internet para comunidades isoladas e esparsamente povoadas da região Amazônica. O projeto existe desde 2007, quando estudantes de engenharia da computação começaram a estudar o “GSM aberto”.

Em 2014, o LASSE iniciou a busca por fundos para financiar a instalação de estações rádio-bases pilotos. Atualmente, três pilotos CelCom estão planejados no estado do Pará, são eles: Campo Verde e Boa Vista do Acará.

O financiamento para os projetos foram recebidos da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica do Pará (SECTET); do programa EPICS in IEEE; do IEEE Foundation em Nova York; do Instituto de Tecnológico de Aeronautica (ITA); e do International Development Innovation Network (IDIN) de Boston. Parcerias com a UFPA, a Prodepa e a ONG Rhizomatica também estão sendo fundamentais para instalação e funcionamento dos pilotos CelCom.

Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA, com informações do LASSE/ITEC
Fotos: Divulgação

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