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Professor dá dicas de como retomar a rotina sem dívidas depois das férias e com adiantamento do 13º

  • Publicado: Sexta, 03 de Agosto de 2018, 15h34

economia doméstica2

O mês de agosto é marcado, para muitos trabalhadores e aposentados, como o momento de receber o adiantamento do 13° salário. No entanto isso também significa mais responsabilidade para quem for beneficiado. Visando encontrar alternativas e promover uma lúcida consciência financeira, o professor Pedro Borges Junior, da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará, dá algumas dicas para que as pessoas fujam de uma das grandes dores de cabeça do ser humano: as dívidas.

“Primeiramente, é preciso ter ciência de que esse dinheiro é um adiantamento. Isso significa que, no mês de novembro, ela receberá outra parte igual a essa. Depois, a programação financeira deve levar em consideração uma projeção, no mínimo, anual. Assim, a pessoa evita gastar o recurso extra com novas dívidas, aquisição de produtos inúteis ou supérfluos. Finalmente, é necessário ter em mente de que no mês seguinte, as coisas voltarão ao ‘normal’ e a euforia do 13º passou”, explica Pedro Borges.

Gasto consciente – Para que o 13° possa ser usado da melhor forma, tudo vai depender do que se pretende fazer com esse dinheiro. Para o professor, o adiantamento deve ser visto como algo extra, um imprevisto de acréscimo na conta, e a melhor atitude a ser tomada é guardá-lo.

“Ele não deve ser considerado como parte dos recursos mensais para despesas. Assim sendo, a pessoa pode investir o dinheiro: poupança, Certificado de Depósito Bancário (CDB), tesouro, enfim, deixar o dinheiro rendendo para os projetos de longo prazo. Exceção para o caso de a pessoa ter dívidas. Vale a pena usar o salário para quitá-las.”

Quais contas adiantar? – “Certamente, as dívidas que cobram os juros mais altos ou que podem ser quitadas mais rápido, como o cartão de crédito e o cheque especial. A pessoa deve aproveitar a oportunidade para limpar seu nome, caso esteja inscrita nos sistemas de proteção ao crédito” esclarece.

Investimentos – De acordo com Pedro Borges, os tipos de investimentos a serem feitos dependem da faixa de renda e das necessidades de cada um, principalmente se a pessoa encontra-se endividada. Ele ressalta que todos deveriam ter pelo menos um salário aplicado em investimentos de baixo risco, como a poupança, o Tesouro Selic ou o CDB do seu banco (este último de risco baixo para médio).

“Isso dá segurança para o caso de emergências, um fundo de contingência. Qualquer valor excedente a isso pode ser aplicado em investimentos de risco maior, como fundos multimercado, ações ou títulos imobiliários. Para aqueles que querem uma ‘fórmula mágica’, 70% dos investimentos devem ser de baixo risco e os demais podem ser de risco maior, que requerem mais acompanhamento.”

Pós-férias – Outra fator importante que deve ser considerado este mês é a volta das férias. Além das boas lembranças dos momentos vividos durante o descanso, muitos retornam à rotina com várias dívidas de recordação. Pedro Borges Junior também deixa algumas dicas para aqueles que gastaram mais do que deviam no mês de julho, e também para as próximas férias.

“Devem verificar quanto ainda têm de recursos e fazer as contas com o recurso restante para fechar o mês. Esse controle é importante para que as pessoas percebam seus gastos e tracem um plano de contingência. Também vai servir para aprenderem a se programar financeiramente, o que é essencial para todo mundo”, complementa.

Texto: Andre Gomes – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Reprodução / Google

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