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Consepe outorga título de Professor Emérito para engenheiro e doutor do ITEC

  • Publicado: Quinta, 23 de Agosto de 2018, 14h58

23.08.2018 CONSEPE Foto Alexandre de Moraes 9

O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) concedeu o título de Professor Emérito para o engenheiro, professor e pesquisador doutor Gervásio Protásio dos Santos Cavalcante, do Instituto de Tecnologia (ITEC) da Universidade Federal do Pará. A concessão ocorreu na reunião do Conselho, realizada nesta quinta-feira, 23 de agosto de 2018.  A proposta aprovada teve a sua origem na Faculdade de Engenharia da Computação e de Telecomunicações (FCT) e no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE), subunidades de atuação do homenageado, e recebeu, também, a aprovação unânime pelos respectivos colegiados do ITEC. A data, o dia, o horário e o local da entrega do título ainda serão definidos.

Gervásio Cavalcante é aposentado no nível de professor titular, desde 18 de junho de 2015, em função de limite de idade, e permanece na Instituição como professor colaborador.

23.08.2018 CONSEPE Foto Alexandre de Moraes 373x212 10Dedicação -  O título de Professor Emérito é considerado uma das maiores honrarias no meio acadêmico. “Dos 60 anos da UFPA, o professor dedicou e dedica, ainda, mais de 40 anos de sua vida para o desenvolvimento da pesquisa, do ensino, da extensão, dos serviços universitários e das políticas públicas com excepcional relevância para o Estado do Pará, a Amazônia e o Brasil”, destaca Renato Francês, professor do Instituto de Tecnologia da UFPA.

Já para o professor doutor João Weil, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, o título referenda uma vida como professor, pesquisador e orientador,  que sempre trabalhou em equipe e buscou o melhor para a UFPA e os seus discentes.  O professor Gervásio cursou a graduação em Engenharia Eletrônica na antiga Escola de Engenharia, entre as décadas de 1960 e 1970. “São anos dedicados à produção de conhecimento, tendo liderado a criação dos cursos de Engenharia da Computação e de Engenharia de Telecomunicações. Foi diretor da Faculdade de Engenharia da Computação em duas oportunidades”, recorda o João Weil.

Inovação -   Gervásio Cavalcante criou, ainda, o Laboratório de Eletromagnetismo Aplicado (LEA), o primeiro laboratório de pesquisa da Engenharia Elétrica, que permitiu aglutinar alunos e pesquisadores em atividades de pesquisa e extensão na Amazônia.  Criou, também, o Laboratório de Computação e Telecomunicações (LCT), que coordena até hoje. Liderou e participou da criação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, sendo o curso de mestrado criado em 1986; e o de doutorado, em 1998, entre outros avanços.

Em sua carreira acadêmica, ministrou mais de trinta disciplinas na graduação e na pós-graduação. Orientou nove teses de doutorado, 23 dissertações de mestrado, 31 trabalhos de conclusão de curso e acompanha 25 discentes em Iniciação Científica.  Supervisiona dois estágios de pós-doutorado e, como colaborador, orienta 12 alunos de doutorado, além de formar diversos professores que atuam na UFPA ou que trabalham em outros segmentos públicos ou privados da Região Amazônica, da Federação brasileira e do exterior.

Foto 2 Gervásio Cavalcante no laboratório do ITEC 373x212Humanista - Além de educador, afirma Weil, Gervásio é um humanista. “O seu lado poeta e de cidadão o diferencia pela criação do Coral do Instituto de Tecnologia da UFPA e pela participação como baixista no Clube do Camelo, grupo musical criado formalmente em 1989 e composto por engenheiros, médicos, advogados, jornalistas e economistas. “Gervásio tem a capacidade plural de aglutinar docentes, técnicos, servidores, pesquisadores, estudantes e amigos num pleno exercício educacional, para compartilhar saberes e cidadania”, diferencia.

Emoção - Ao saber da aprovação do título, o professor Gervásio Cavalcante recordou, emocionado, os mais de 40 anos de trabalho de educador dos 60 de existência da UFPA. “É muita emoção. Na minha aposentadoria, fizeram uma surpresa, chorei.  Agora é o reconhecimento de Professor Emérito. A minha filosofia de vida é de agregação social e de construção da cidadania. Eu sou um professor, mas, antes, eu sou um ser humano. Eu olho o aluno como ser humano. Não existe nada mais revolucionário do que estarmos juntos. A educação, por meio da engenharia, da arte, da música, do teatro e da literatura, transforma e unifica as pessoas dentro e fora das fronteiras da Academia, além de contribuir para eliminar as diferenças e as desigualdades sociais e regionais. Mesmo com o lado racional das engenharias, estou feliz, mas a ficha não caiu totalmente com a outorga. Com cada surpresa desta, eu prolongo e comemoro muito mais a vida”, finalizou com o largo sorriso no rosto.

Texto: Divulgação ITEC
Fotos: Alexandre de Moraes e Divulgação/ITEC

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