Alunos do Pará e da Noruega participam de estudo sobre ecologia de florestas tropicais e biodiversidade
Vinte e quatro alunos de cursos de pós-graduação de instituições brasileiras e norueguesas participam de projeto de cooperação internacional para o desenvolvimento de estudos na área de ecologia de florestas tropicais e biodiversidade. O projeto é resultado de um convênio firmado entre Brasil e Noruega - BRC (Biodiversity Research Consortium Brazil-Norway) e foi contemplado com edital para financiamento das atividades de ensino e pesquisa dos alunos.
Os estudantes selecionados são da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Federal Rural da Amazônia, do Museu Paraense Emílio Goeldi e da Universidade de Oslo, na Noruega. Eles são dos Programas de Pós-Graduação em Zoologia, Ecologia, Botânica, Ciências Florestais, Biodiversidade e Evolução.
As atividades acadêmicas serão realizadas nos dois países. Os trabalhos de campo iniciariam–se no último dia 28 de agosto, com a expedição do grupo de pesquisadores e alunos para a Floresta Nacional (Flona) de Caxiuanã, localizada no nordeste do Estado do Pará, nos municípios de Portel e Melgaço. Esta atividade faz parte da disciplina de Ecologia de Campo, ministrada pelos Programas de Pós-Graduação em Zoologia (PPGZool) e de Pós-Graduação em Ecologia (PPGeco).
Cooperação - Coordenado pelos professores Leandro Juen (UFPA) e Annelenn Kool (Universidade de Oslo), o projeto terá duração de quatro anos e, durante esse período, os alunos dos dois países assistirão às aulas na UFPA e em Oslo. O projeto foi contemplado no edital do programa de parceira UTFORSK, o qual apoia a cooperação de pesquisas entre instituições de ensino superior na Noruega e instituições de ensino superior no Brasil, China, Índia, Japão, Rússia e África do Sul.
Para o coordenador Leandro Juen, a principal contribuição desta parceria é a troca de experiência entre alunos e professores nacionais e internacionais. “Para os programas de pós-graduação das instituições nacionais, esta é uma excelente oportunidade para aumentar a internacionalização dos PPGs, possibilitando a formação de nossas cooperações e de redes de pesquisas. Outro ponto que merece ser destacado é o fato de a disciplina ser ministrada toda em língua inglesa, o que poderá, no futuro, aumentar a demanda principalmente por estudantes de outros países que tenham interesse em conhecer e aprender um pouco mais sobre a biodiversidade Amazônica”.
Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Divulgação
Redes Sociais