UFPA tem aprovado pela Capes seu 90º programa de pós-graduação: o mestrado em oceanografia
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, neste mês de setembro, o resultado das propostas de cursos novos analisadas durante a 178ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), ocorrida entre os dias 27 e 31 de agosto. Entre os cursos de todo o Brasil aprovados, está o curso de Mestrado Acadêmico em Oceanografia, que corresponderá ao 90º Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Pará.
O curso foi submetido para a Avaliação de Propostas de Cursos Novos em 2018 e deverá iniciar suas atividades em 2019. Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Rômulo Simões Angélica, com o Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, a UFPA passa a contar com 85 cursos de mestrado, aos quais se somam 40 de doutorado, totalizando 125 cursos em 90 programas de pós-graduação.
“A abertura do mestrado consiste em um importante passo para o avanço das pesquisas sobre os ecossistemas amazônicos, os quais são muito peculiares e são potenciais áreas de novas descobertas científicas, consistindo, assim, em um passo importante para desenvolver a pesquisa em Oceanografia na região, com impactos sobre a qualidade do ensino de graduação”, destaca o pró-reitor.
Área de concentração - A estrutura organizacional do curso conta com uma única área de concentração denominada de “Sistemas Costeiros e Oceânicos”, e duas linhas de pesquisa: “Avaliação e gestão de recursos aquáticos” e “Processos em sistemas costeiros e oceânicos”. De acordo com o professor Marcelo Rollnic, coordenador da proposta de curso novo aprovada, o objetivo é “promover a educação de excelência na área de Ciências do Mar, por meio do ensino, pesquisa e extensão, fornecendo subsídios científicos, tecnológicos e instrumentais para a pesquisa básica e aplicada de forma integrada, dentro do contexto regional amazônico, visando ao desenvolvimento sustentável da margem equatorial brasileira.”
Interdisciplinar - O curso apresenta perfil interdisciplinar, com corpo docente constituído por profissionais de destaque em suas áreas de atuação, e dispõe, ainda, de recursos de infraestrutura física e material, os quais permitirão uma formação de alto nível aos discentes. O número de vagas será definido pelo Colegiado do Programa, junto com o edital de seleção.
“A longo prazo, o conhecimento gerado vai apoiar políticas sustentáveis para a utilização dos recursos regionais, bem como desenvolver a potencialidade da região no âmbito dos sistemas hídricos, costeiros e oceânicos”, avalia o professor Marcelo Rollnic.
Texto e foto: Divulgação
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