Começa a segunda fase do Processo Seletivo para indígenas e quilombolas
De 12 a 14 de fevereiro, os Campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Altamira, Abaetetuba, Belém, Cametá, Castanhal e Soure recebem os mais de 2.355 estudantes indígenas ou quilombolas que concorrem a vagas no Processo Seletivo Especial/2019-1 (PSE/2019-1). É a segunda etapa da seleção, na qual cada candidato passa por uma entrevista individual e apresenta documentos à Universidade. O listão específico para os indígenas e os quilombolas da UFPA deve sair até o final do mês de fevereiro.
Camila Maciel da Costa, candidata ao curso de Filosofia, em Belém, participa do processo seletivo pela primeira vez e sua entrevista foi realizada em Abaetetuba. “Achei boa a fase, desde a recepção no auditório até a entrevista em si. A banca fez perguntas sobre a comunidade, meu curso e sobre a associação. Fiquei nervosa porque é minha primeira vez, dá nervosismo, mas superei. Tive de superar. Espero é ser classificada”, avalia.
No momento, 2.152 candidatos quilombolas disputam ainda 306 vagas em que a UFPA recebeu inscritos e classificados na primeira prova, realizada em janeiro. Há, ainda, 203 estudantes indígenas, que disputam 72 vagas em curso em que a Instituição recebeu inscrições de candidatos.
Novidades - A seleção especial para ingresso de indígenas e quilombolas na UFPA, em 2019, conta com duas importantes novidades. A primeira é a disponibilização de quatro vagas, duas para indígenas e duas para quilombolas, no recém-criado curso de Graduação em “Conservação e Restauro”. Também é a primeira vez em que os inscritos poderão se candidatar ao curso de Agroecologia, recentemente criado em Abaetetuba.
A segunda alteração é a possibilidade de preencher as vagas extras especiais destinadas aos candidatos inscritos no processo por uma categoria diferente das populações tradicionais.
Mais opções de ingresso - “Agora, as vagas ofertadas para quilombolas que não são preenchidas, mesmo após a aplicação da segunda opção de curso, podem ser ocupadas por candidatos indígenas e vice-versa”, resume Edmar Costa, presidente da Comissão Permanente de Processos Seletivos da UFPA (Coperps) e pró-reitor de Ensino de Graduação (Proeg). Essa alteração busca ampliar as possibilidades de classificação de indígenas e quilombolas na UFPA, as quais já vêm aumentando nos últimos anos.
Seleção – O PSE é composto de duas etapas. A prova de redação em língua portuguesa, realizada em 13 de janeiro, e as entrevistas individuais, que vão ocorrer de 12 a 15 de fevereiro. Este ano, indígenas participam do concurso nas cidades de Altamira, Belém, Castanhal e Tucuruí, enquanto os quilombolas realizam as etapas da seleção nas cidades de Abaetetuba, Altamira, Belém, Cametá, Castanhal e Soure.
Serviço:
2ª fase do PSE/2019-1 para candidatos indígenas e quilombolas
De 12 a 14 de fevereiro, conforme lista de convocação publicada no site do concurso.
Texto: Glauce Monteiro – Assessoria de Comunicação da UFPA
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